O festival faz alusão à Lenda de Tanabata, que trata sobre a importância dos sonhos com uma mensagem de esperança e perseverança / Foto: Fábio Cavalcante /

Uma das principais festividades japonesas e parte do calendário anual da Associação Nipobrasileira de Roraima (ANIR), o Tanabata Matsuri - O Festival das Estrelas chega à 11ª edição no próximo dia 28, a partir das 14h. O evento celebra os 70 anos da Imigração Japonesa em Roraima e contará com palestras, oficinas, apresentações culturais e o tradicional Concurso de Cosplay, além de barracas com venda de produtos diversos. Entrada gratuita.

O festival faz alusão à Lenda de Tanabata, que trata sobre a importância dos sonhos com uma mensagem de esperança e perseverança (saiba mais abaixo). No evento, os alunos do Instituto Roraimense de Cultura Japonesa (IRCJ) apresentam uma peça de teatro, encenando a história que inspirou a festividade.

A programação inclui: Palestra sobre Imigração Japonesa, ministrado pelas professoras Gisele Duprá e Tina Turner Silveira; Workshop de Cosplay (Costura), com a cosplayer Sauyri Nissiuti (SP); Palestra sobre Cosplay, com a cosplayer Nayumi Yai (SP); Workshop de Origami, com as professoras Márcia e Cimara Seki, além de apresentações de artes marciais, dança japonesa (Bon Odori) e da Banda de Música da UFRR (BAMUF).

A ANIR está localizada na Rua da Mangueira, 477, bairro Caçari. Mais informações: 95 99175-7573 e pelas redes sociais – Instagram: @anir.roraima |Facebook: /Anir.Roraima. 

Apoio: Sebrae-RR; Prefeitura de Boa Vista/Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec) e Governo de Roraima/ Secretaria Estadual de Cultura e Turismo (SECULT).

A Lenda de Tanabata – Um dos principais momentos do Tanabata Matsuri é justamente a encenação da lenda que originou a tradicional festividade japonesa. Nela conhecemos Orihime (a tecelã) e Hikoboshi (o pastor), duas estrelas separadas pela Via Láctea.

A lenda conta que Orihime e Hikoboshi só podiam se encontrar uma vez por ano, na noite do Tanabata. Para celebrar este encontro, as pessoas escrevem desejos em tanzakus (tiras de papel coloridas) e os penduram em galhos de bambu. No 7º dia do 7º mês, todos os pedidos são queimados, pois acredita-se que serão levados ao céu e atendidos pelas estrelas.

Além disso, o festival serve como um lembrete de que sonhos e aspirações podem se tornar realidade com trabalho duro e determinação. Ao escrever os desejos nos tanzakus, as pessoas não apenas confiam nas estrelas, mas também assumem a responsabilidade por seus próprios destinos.

FÁBIO CAVALCANTE