Polícia Civil cumpre dois mandados de prisão de condenados por estupro de vulnerável
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16/06/2025 16H25

As prisões foram realizadas nos bairros Silvio Leite e Pricumã, nas primeiras horas desta segunda-feira (16) / Foto: Ascom/PCRR /
Investigações realizadas pela PCRR (Polícia Civil de Roraima) por meio da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual) culminaram no cumprimento do mandado de prisão de G.R.S, de 39 anos, e do servidor público federal S.D.S.P., de 50 anos, nas primeiras horas desta segunda-feira, dia 16. Os homens foram condenados por estupro de vulnerável contra as enteadas.
As prisões, que foram realizadas nos bairros Silvio Leite e Pricumã, foram executadas sob a coordenação do delegado titular da Polinter, Alexandre Matos.
O acusado G.R.S, foi condenado a 17 anos, seis meses e 18 dias de reclusão em regime fechado por estupro de vulnerável, no âmbito da Lei Maria Penha. O homem foi condenado por violentar sexualmente a enteada dos seu 11 aos 13 anos de idade, enquanto ela dormia.
O fato veio a conhecimento da delegada responsável pelo inquérito policial, em fevereiro de 2023, após uma irmã da vítima denunciar G.R.S., na DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente).
Em depoimento policial, a irmã da vítima informou que a mãe convivia há seis anos com o homem, e que devido a um tratamento oncológico iniciado pela genitora em 2020, foi necessário residir na casa de G.R.S..
À época dos fatos, a vítima dormia no mesmo quarto que o homem e sua mãe. No momento, em que a genitora ia ao banheiro, ele aproveitava a oportunidade para violentar a adolescente. De acordo com a vítima, os abusos aconteceram mais de uma vez.
No ano de 2022, a mãe da vítima alugou uma residência em frente à casa do abusador, o que deixou a adolescente insegura, ocasião em que contou a irmã mais velha sobre os abusos, e denunciou o crime.
Pelo crime, G.R.S foi condenado pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), teve o mandado de prisão emitido e foi preso pela Polinter às 6h desta segunda-feira, dia 16, no bairro Silvio Leite.
A segunda prisão, do servidor público federal S.D.S.P., foi decretada pela vara de crimes de vulneráveis do TJRR , após ele ser condenado à pena de 40 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado por estupro de vulnerável contra duas enteadas.
Em depoimento, a enteada mais velha, que possui deficiência mental, informou que os abusos tiveram início quando ela possuía apenas quatro anos, no ano de 1998 e se estenderam até 2007.
A segunda vítima, também enteada, relatou que começou a sofrer abusos sexuais por parte de S.D.S.P., quando possuía sete anos. Os abusos eram praticados no período da manhã quando a genitora saía para o trabalho. À época da denúncia, o homem estava casado há 11 anos com a mãe das vítimas e a adolescente já estava com 13 anos. Na Delegacia ela disse que não levou ao conhecimento da mãe a violência que sofria, por medo das ameaças do infrator.
Ao completar 14 anos, não aguentando mais abusos, a vítima relatou o fato para a diretora da escola que frequentava. A mãe foi informada pela diretora sobre os abusos, mas não acreditou e continuou a conviver com o acusado.
Ainda segundo a adolescente, o homem oferecia dinheiro para voltar a manter relações sexuais com ele. A vítima decidiu contar sobre os abusos para o pai, após iniciar um namoro com um homem de 19 anos, e sua mãe informar que iria levá-la ao médico para verificar se a vítima ainda era virgem. A partir disso, o pai se dirigiu à unidade policial e denunciou o crime em 2013.
S.D.S.P., foi localizado pela Polinter e Preso também na manhã desta segunda-feira, dia 16, no bairro Pricumã.
Os homens foram encaminhados à sede da Polinter para formalização da prisão. Os dois foram encaminhados para Audiência de Custódia.
DA REDAÇÃO
Categoria:Polícia