Polícia Civil prende mulher por tráfico de drogas no bairro Buritis

Os policiais onde encontraram na residência da suspeita diversas pedras de crack, o valor de R$ 172,00 em espécie e dois aparelhos celulares / Foto: Divulgação/PCRR /

A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e do Denarc (Departamento de Narcóticos), prendeu em flagrante nesta quarta-feira, dia 04, uma mulher identificada como  sendo C.N.S., de 45 anos, durante uma ação de combate ao tráfico de drogas no bairro Buritis, zona Oeste de Boa Vista.

As investigações foram conduzidas pelo delegado titular da DRE, Julio Cesar da Rocha, que explicou que a equipe monitorava uma residência suspeita quando avistou a mulher saindo do local em uma bicicleta feminina de cor escura. A suspeita foi abordada imediatamente pelos agentes da DRE.

“Durante a abordagem, ela não resistiu e, de forma espontânea, entregou um invólucro contendo uma pedra de substância semelhante ao crack. Confessou que estava a caminho para realizar a entrega da droga”, informou o delegado Júlio Cesar.

Com base nas informações e no flagrante, os policiais civis seguiram até a residência da suspeita, onde encontraram diversas pedras de crack, o valor de R$ 172,00 em espécie e dois aparelhos celulares.

Segundo o delegado, todo o material foi apreendido e apresentado na unidade especializada da PCRR. A mulher foi conduzida à Delegacia, onde foi autuada em flagrante por tráfico de drogas pelo delegado Eduardo Patricio, que presidiu o procedimento formal.

"O crack é uma droga extremamente nociva, com alto grau de toxicidade, que afeta diretamente o sistema nervoso central. É um dos principais desafios enfrentados pelas forças de segurança e pela saúde pública”, alertou Eduardo Patricio.

A mulher será apresentada nesta quinta-feira, dia 05, na Audiência de Custódia.

Para o delegado Julio Cesar, a equipe da DRE segue firme no enfrentamento ao tráfico de drogas e reforça a importância das denúncias anônimas feitas pela população.

"As informações podem ser repassadas de forma segura pelo Disque Denúncia, no site oficial da Polícia Civil, no endereço policiacivil.rr.gov.br", disse.
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OPERAÇÃO PROTETOR DE FRONTEIRAS E DIVISAS
Polícia Civil cumpre dois mandados de prisão

A Polícia Civil de Roraima, por meio da Polinter (Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), cumpriu dois mandados de prisão na terça-feira, dia 03, como parte da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, nos municípios de Bonfim e em Normandia.

Às prisões foram coordenadas pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos.

O primeiro mandado foi cumprido no bairro Getúlio Vargas, no município de Bonfim, com apoio da Delegacia local. O capturado foi M. S., de 30 anos, que  responde por diversos crimes, entre eles estupro, lesão corporal, furto e violência doméstica.

No mandado de prisão, consta que ele foi condenado por estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, com pena remanescente de 6 anos, 10 meses e 11 dias de prisão. A Vara de Execuções Penais determinou a regressão do regime após descumprimento de condições impostas, fazendo com que retornasse ao cumprimento da sentença em regime fechado.

A segunda prisão foi realizada na comunidade indígena Ricumã, na zona rural de Normandia, por volta das 14h. Foi preso o suspeito E. J. A. S., de 22 anos, investigado por estupro de vulnerável, em um caso ocorrido em 2021, quando ele tinha 19 anos e manteve relações com uma menina de apenas 12 anos.

As investigações apontam que a vítima só revelou o caso à família após três meses de gestação. O crime foi denunciado pela mãe da adolescente na Delegacia de Normandia, após informações compartilhadas por familiares. O suspeito, à época,  vizinho da família, negou a paternidade, mas acabou sendo indiciado pelo crime.

As prisões fazem parte das ações integradas e contínuas da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, do MJSP ( Ministério da Justiça e Segurança Pública), que visa garantir mais segurança nas áreas de fronteira e reforçar o combate à violência contra grupos vulneráveis. 

M. S.  e E. J. A.S. foram conduzidos à sede da Polinter para a formalização da prisão, e posteriormente, foram apresentados na audiência de custódia desta quarta-feira, dia 04.

DA REDAÇÃO